O amor nasceu livre. Todos os seres da natureza desfrutavam da dádiva divina. Veio o homem, criou leis, escreveu livros, impôs regras e trancou o amor dentro de cela, com uma única companhia chamada relacionamento.

O sexo também nasceu livre. Os seres da natureza também o desfrutavam, com sabedoria, decência e prazer. Veio o homem, criou leis, escreveu livros, impôs regras e o aprisionou numa cela com uma única companhia chamada monogamia.

Do que adiantaria nascermos com asas?

O caos que me consome é o mesmo que me excita. A fumaça que me mata e a mesma que devoro. Nessa cidade, minha paz virá ódio, meu ódio vira desejo, meu desejo vira depressão, minha depressão vira diversão. Positivo ou negativo, zero nunca!